Contemporânea
Hippolyte Léon Denizard Rivail (Lyon, 3 de outubro de 1.804 — Paris, 31 de março de 1.869) foi um influente educador, autor e tradutor francês. Sob o pseudônimo de Allan Kardec fez a codificação do espiritismo (neologismo por ele criado).
1.831
Bezerra de Menezes
Encarnação do Apóstolo Lucas
Médico, militar, escritor, jornalista e político - Expoente da Doutrina Espírita
Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti (Ceará, Jaguaretama, 29 de agosto de 1.831 — Rio de Janeiro, 11 de abril de 1.900) também conhecido como "O Médico dos Pobres". Descendente de uma antiga família de ciganos fazendeiros de criação, ligada à política e ao militarismo na Província do Ceará, era filho de Antônio Bezerra de Menezes, tenente-coronel da Guarda Nacional, e de Fabiana de Jesus Maria Bezerra. Em 1.838, aos sete anos de idade, ingressou na escola pública da Vila do Frade, adjacente ao Riacho do Sangue, atual Jaguaretama, onde aprendeu os princípios da educação elementar, em apenas dez meses. Em 1.842, como consequência de perseguições políticas e dificuldades financeiras, sua família mudou-se para a antiga Vila de Maioridade, na Serra do Martins, no Rio Grande do Norte, onde o jovem, então com onze anos de idade, foi matriculado na aula pública de latim. Após dois anos atuava como professor substituto. Em 1.846, a família retornou à Província do Ceará, fixando residência na capital, Fortaleza. Bezerra foi matriculado no Liceu do Ceará, onde concluiu os estudos preparatórios.
Em 1.851, ano do desencarne de seu pai, mudou-se para o Rio de Janeiro e iniciou os estudos na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Em novembro do ano seguinte, ingressou como residente no hospital da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. Para prover os seus estudos, dava aulas particulares de filosofia e matemática. Graduou-se em 1.856, com a defesa da tese: "Diagnóstico do Cancro". Nesse ano, o Governo Imperial decretou a reforma do Corpo de Saúde do Exército Brasileiro e nomeou para chefiá-lo como Cirurgião-mor o Dr. Manuel Feliciano Pereira Carvalho, seu antigo professor, que o convidou para trabalhar como seu assistente.
"O médico verdadeiro é isto: não tem o direito de acabar a refeição, de escolher a hora, de inquirir se é longe ou perto... O que não acode por estar com visitas, por ter trabalhado e achar-se fatigado ou por ser alta à noite, mau o caminho e o tempo, ficar perto ou longe do morro; o que sobretudo pede um carro a quem não tem com que pagar a receita, ou diz a quem lhe chora à porta que procure outro — esse não é médico, é negociante da medicina, que trabalha para recolher capital e juros dos gastos da formatura."
Após estudar por alguns anos as obras de Allan Kardec, em 16 de agosto de 1.886, aos cinquenta e cinco anos de idade, perante grande público, estimado, conforme os seus biógrafos, entre mil e quinhentas e duas mil pessoas, no salão de conferências da Guarda Velha, no Rio de Janeiro, em longa alocução, justificou a sua opção em abraçar o Espiritismo. O evento chegou a ser referido em nota publicada pelo "O Paiz", periódico de maior circulação da época, sob a direção de Quintino Bocaiúva.
No ano seguinte, a pedido da Comissão de Propaganda do Centro da União Espírita do Brasil, inicia a publicação de uma série de artigos sobre a Doutrina em "O Paiz". Na seção intitulada "Spiritismo - Estudos Philosophicos", os artigos saíram regularmente aos domingos, no período de 23 de outubro de 1.887 a dezembro de 1.893, assinados sob o pseudônimo "Max":
"São chegados os tempos de que falou Jesus à Samaritana: os tempos em que não se precisará ir a Jerusalém ou ao monte, para adorar ao Pai, mas, sim, adorá-Lo em Espírito e Verdade. Não descobre a Igreja nessas palavras do Divino Mestre uma promessa formal de progresso em matéria de religião? Como, então, se opõe à Doutrina Espírita (cuja moral é intocável) por trazer ideias novas em religião? Poderá haver progresso sem ideias novas?" - Jornal "O Paiz".
"Bezerra de Menezes, como é conhecido, foi a última encarnação do Apóstolo Lucas, que não acompanhou João Batista nem Jesus, porque era médico e Jesus o mandou praticar sua profissão, tão meritória e necessária. Depois de Jesus sair da carne, ele procurou conhecer o quanto pôde, escrevendo um dos Evangelhos e o Livro dos Atos dos Apóstolos, o Livro da Bíblia que ninguém devia ignorar." - Boletim: Quem foi Bezerra de Menezes?
"Expõe - O Livro A Volta de Jesus Cristo - o trabalho, na carne e fora dela, do grande Apóstolo que foi Bezerra de Menezes, comandando legiões médicas, e, os subcomandos, as legiões de africanos, índios, hindus e cablocos, para os serviços preliminares de higienização dos lares, das pessoas e de ambientes, numa demonstração patente de que na Ordem Divina o problema das hierarquias determina o de trabalhos, não havendo anarquia e nem promiscuidades;"
"No curso dos séculos consecutivos a Jesus Cristo, todos os Apóstolos e aqueles outros que mais de perto acompanharam o Divino Modelo voltaram à carne, cumprindo tarefas nos mais diferentes setores de trabalho; Lucas, o Apóstolo que era médico e pintor, veio na personalidade de Bezerra de Menezes, pela última vez, deixando marcas inconfundíveis do seu valor e indo ser, após o desencarne, um grande chefe de legiões socorristas. Bezerra de Menezes não é apenas um nome a ser pronunciado com respeito, é uma bandeira de trabalho, é uma ação em movimento, é uma das muitas Graças de Deus ao dispor das almas que buscam a Verdade e a Virtude." - Livro: A Volta de Jesus Cristo
Espiritismo, Estudos Filosóficos (Livros com contos, artigos e crônicas escritas por Bezerra de Menezes, assinadas com o pseudônimo de Max, e publicadas no século XVIII, no jornal "O Paiz".)
1.845
Barão do Rio Branco
Encarnação de João Evangelista
Diplomata, advogado, geógrafo e historiador
José Maria da Silva Paranhos Júnior, Barão do Rio Branco (Rio de Janeiro, 20 de abril de 1.845 — Rio de Janeiro, 10 de fevereiro de 1.912), foi advogado, diplomata, geógrafo, professor, jornalista e historiador brasileiro. Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito do Recife, o Barão do Rio Branco ingressou nos estudos jurídicos ainda em 1.862, na Faculdade de Direito de São Paulo, porém transferiu-se no último ano para a instituição pernambucana. Filho de José Maria da Silva Paranhos, Visconde do Rio Branco, Rio Branco é o patrono da diplomacia brasileira e uma das figuras mais importantes da história do Brasil.
Iniciou-se nas letras em 1.863, nas páginas da revista Popular, com uma biografia sobre Luís Barroso Pereira, comandante da fragata Imperatriz. Posteriormente, em 1.866, na revista l'Illustration, desenhou e escreveu sobre a guerra do Paraguai, defendendo o ponto de vista do Brasil. Em 1.868, substituiu por três meses Joaquim Manuel de Macedo como professor na cadeira de corografia e história do Brasil, no Colégio Pedro II.
Iniciou-se na carreira política como promotor público na comarca de Nova Friburgo (1.868) e deputado geral pelo Partido Conservador representando a província de Mato Grosso (1.869), ainda no Império. Em 1.872 foi um dos fundadores e redator do periódico A Nação, tendo colaborado, a partir de 1.891, no Jornal do Brasil.
Cônsul-geral em Liverpool a partir de 1.876, foi comissário do Brasil na Exposição Internacional de São Petersburgo em 1.884, superintendente em Paris dos serviços de imigração para o Brasil em 1.889 e ministro plenipotenciário em Berlim em 1.900, assumindo o Ministério das Relações Exteriores de 3 de dezembro de 1.902 até sua morte, em 1.912. Ocupou o cargo ao longo do mandato de quatro presidentes da república — governos de Rodrigues Alves, Afonso Pena, Nilo Peçanha e Hermes da Fonseca — configurando-se uma unanimidade nacional em sua época.
Recebeu o título de barão do Rio Branco às vésperas do fim do período imperial, mas continuou a utilizar o título "Rio Branco" em sua assinatura mesmo após a proclamação da república, em 1.889. Isso se deu por ser um monarquista convicto e para homenagear seu falecido pai, o senador e diplomata José Maria da Silva Paranhos, Visconde do Rio Branco.
Sua maior contribuição ao país foi a consolidação das fronteiras brasileiras, em especial por meio de processos de arbitramento ou de negociações bilaterais, conseguindo incorporar definitivamente ao Brasil 900 mil quilômetros quadrados.
Em 1.905, sugeriu ao então ministro da guerra, Hermes da Fonseca, o envio de militares brasileiros ao Império Alemão com o objetivo de estes receberem treinamento militar avançado. Tal sugestão foi aceita pelo ministro e, de volta ao Brasil, estes militares passaram a ser conhecidos como os "Jovens Turcos". Em 1.908, então no Rio de Janeiro, convidou o engenheiro Augusto Ferreira Ramos a projetar um sistema teleférico que facilitasse o acesso ao cume do Morro da Urca, conhecido mundialmente como o Bondinho do Pão de Açúcar. Em 1.909, seu nome foi sugerido para a sucessão presidencial do ano seguinte. Rio Branco preferiu declinar de qualquer candidatura que não fosse de unanimidade nacional. Foi presidente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (1.907 - 1.912) e escreveu dois livros.
Cumprindo Determinação Divina na consolidação geográfica do Brasil, das fronteiras brasileiras, conseguiu incorporar ao Brasil 900 mil quilômetros quadrados, destacando-se: Amapá, Palmas e Acre, à Terra do Cruzeiro do Sul, Pátria do Evangelho Eterno.
"Nunca aspirei senão a servir modesta e obscuramente a nossa terra, como a servi durante muito tempo na mocidade e mesmo no vigor dos anos, vivendo quase no isolamento, na solidão do meu gabinete de trabalho. Não me sentia feito para as posições de realce, para as lutas da vida pública, e só desejava que de mim se pudesse dizer um dia que amei a minha terra, e que nunca abriguei contra ninguém, no meu coração, uma partícula de malquerença ou ódio."
"Esta nossa terra, que na minha remota mocidade já conheci grande, gloriosa e respeitada, e agora, cheios de contentamento, vemos cada dia mais considerada no mundo, há de continuar a ser o teatro de ações e acontecimentos dignos de figurar com honra as páginas da história, e os vindouros a hão de ver, dentro dos seus limites presentes, maior ainda do que a vemos, como uma das mais poderosas, adiantadas e influentes províncias da Humanidade."
1.846
Léon Denis
Expoente da Doutrina Espírita
Léon Denis (Foug, 1 de janeiro de 1.846 - Tours, 12 de Abril de 1.927) foi um pensador espírita, médium e um dos principais continuadores do espiritismo após o desencarne de Allan Kardec, ao lado de Gabriel Delanne e Camille Flammarion. Fez conferências por toda a Europa em congressos internacionais espíritas e espiritualistas, defendendo ativamente a ideia da sobrevivência da alma e suas consequências no campo da ética nas relações humanas. É conhecido como sendo o "consolidador do Espiritismo" em toda a Europa, bem como "apóstolo do Espiritismo", dadas as suas qualidades intrínsecas de estudioso do Espiritismo.
1.857
Allan Kardec – Obras Póstumas – 291/292
17 de janeiro de 1.857 - (Em casa do Sr. Baudin; médium: Srta. Baudin) - "Primeira notícia de uma nova encarnação"
"O Espírito prometera escrever-me uma carta por ocasião da entrada do ano. Tinha, dizia, qualquer coisa de particular a me dizer. Havendo-lha eu pedido numa das reuniões ordinárias, respondeu que a daria na intimidade ao médium, para que este ma transmitisse. É esta carta:
Caro amigo, não te quis escrever terça-feira última diante de toda a gente, porque há certas coisas que só particularmente se podem dizer.
Eu queria, primeiramente, falar-te da tua obra, a que mandaste imprimir. (O Livro dos Espíritos entrara para o prelo). Não te afadigues tanto, da manhã à noite; passarás melhor e a obra nada perderá por esperar.
Segundo o que vejo, és muito capaz de levar a bom termo a tua empresa e tens que fazer grandes coisas. Nada, porém, de exagero em coisa alguma. Observa e aprecia tudo judiciosa e friamente. Não te deixes arrastar pelos entusiastas, nem pelos muito apressados. Mede todos os teus passos, a fim de chegares ao fim com segurança. Não creiais em mais do que aquilo que vejas; não desvies a atenção de tudo o que te pareça incompreensível; virás a saber a respeito mais do que qualquer outro, porque os assuntos de estudo serão postos sob as tuas vistas.
Mas, ah! a verdade não será conhecida de todos, nem crida, senão daqui a muito tempo! Nessa existência não verás mais do que a aurora do êxito da tua obra. Terás que voltar, reencarnado noutro corpo, para completar o que houveres começado, e, então, dada te será a satisfação de ver em plena frutificação a semente que houveres espalhado pela Terra.
Surgirão invejosos e ciosos que procurarão infamar-te e fazer-te oposição; não desanimes; não te preocupes com o que digam ou façam contra ti; prossegue em tua obra; trabalha sempre pelo progresso da Humanidade, que serás amparado pelos bons Espíritos, enquanto perseverares no bom caminho.
Lembras-te de que, há um ano, prometi a minha amizade aos que, durante o ano, tivessem tido um proceder correto? Pois bem! declaro que és um dos que escolhi entre todos."- Livro: Obras Póstumas
1.857
Espiritismo
Allan Kardec faz a Codificação do Espiritismo através de sua obra: O Livro dos Espíritos
"O ESPIRITISMO é o mesmo Caminho do Senhor, que foi o nome do Cristianismo Primitivo. Tendo por fundamento a Lei de Deus, que o Cristo veio executar ou cumprir, nunca poderá estar fora da MORAL que dignifica, do AMOR que diviniza e da REVELAÇÃO que adverte, ilustra e consola. Não tem e jamais deverá ter o caráter de seita religiosa; basta que seja a Doutrina do Espírito da Verdade, que leva ao conhecimento das leis fundamentais e regentes, a fim de tornar o filho de Deus consciente de suas obrigações para com o Pai e para com os irmãos. Sendo a Doutrina Cósmica, estará sempre pairando acima de sectarismos quaisquer. Onde estiverem Deus, a Verdade, o Cristo, a Moral, o Amor, e a Revelação, ali estará o Espiritismo, a Doutrina Integral, sem clerezias, sem dogmas, sem limitações evolutivas. Ele tem Deus por Objetivo, tem a Lei por Estrada, tem o Cristo por Modelo Cósmico, tem o Universo por Habitação e a Perfeição por Finalidade. Por isso mesmo, o espírita deve ser simples, humilde, trabalhador e vigilante, a fim de não se tornar comodista, conchavista sectário ou participante de conchavismos religiosistas. Quem liberta é a Verdade executada e ninguém deve deixar-se iludir pelos engodos que o mundanismo religiosista não cansa de oferecer. Aquele que sabe não vir o Reino do Céu com mostras exteriores, esse faz como o fizeram todos os Grandes Iniciados, a quem o Cristo veio amalgamar em uma só DIVINA INICIAÇÃO – ele conhece, e espera confiante no trabalho, porque sabe que a cada um será dado segundo as suas obras." - Livro: O Mensageiro de Kassapa
"O Espiritismo não é a Doutrina Integral pelo fato de ter sido apresentado em forma codificada; ele é a Doutrina Integral pelo fato de conter todos os elementos informativos na essência de si mesmo, na alma que encerra, na Revelação que lhe deu causa, no instrumento informativo de todos os tempos!
Começando com a grande reunião, onde Jesus ordenara haver início da restauração, veio subindo, veio evolvendo através de Wicliff, Huss, Lutero, Giordano Bruno, Kardec, etc. Cada qual fez o que fez, como engrenagem do mecanismo total, e o Espiritismo, a Síntese das Revelações, foi tomando a feição que ora apresenta, em meados do século vinte, sem estar completo ainda.
Em virtude de ser a Síntese das Revelações, a soma de todos os ensinos vindos no curso das eras, e principalmente por ser a restauração do Cristianismo, devia ser bem mais estudado pelos homens em geral, e, também, muito menos sectarizado por aqueles que se acreditam bastante espíritas. De modo geral, um espírita não pode ser um ignorante de tudo aquilo que houve antes do Espiritismo existir; não tem cabimento algum de sê-lo, porque seus alicerces estão nos Grandes Iniciados, nas Grandes Revelações da antiguidade, além de estarem aqueles mesmos Grandes Mestres, na base de sua estrutura, na inteligência que lhe deu a condição de Doutrina Codificada.
Sabemos perfeitamente que os homens olham de baixo para cima, perdendo de vista, pelo brilho da realidade, a medida das justas proporções; mas sabemos, também, que nós olhamos de cima para baixo, tendo a visão do problema de modo integral, sem perder um ceitil da realidade.
Para os espíritas menos cultos, para aqueles que vivem na casca da Excelsa Doutrina, Espiritismo é um sectarismo a mais, apenas uma religião como outra qualquer, tendo um homem como fundador e meia dúzia de livros por alicerce. Graças a Deus, porém, nem todos os espíritas são do mesmo naipe, conseguindo ver na Doutrina Codificada o mesmo Caminho do Senhor, e, neste, o esplendor da Verdade, a essência da UNIDADE SAGRADA, a marca impassável do que é, porque sempre foi e jamais deixará de ser!" - Livro: Moral, Amor e Revelação
Obras:
O Livro dos Espíritos (Publicado em 1.857)
O Livro dos Médiuns (Publicado em 1.861)
O Evangelho Segundo o Espiritismo (Publicado em 1.864)
O Céu e o Inferno (Publicado em 1.865)
A Gênese (Publicado em 1.868)
Obras Póstumas (Publicado em 1.890)
1.857
Gabriel Delanne
Expoente da Doutrina Espírita
François-Marie Gabriel Delanne (Paris, França, 23 de Março de 1.857 - 15 de Fevereiro de 1.926) foi um engenheiro francês e um dos primeiros pesquisadores espíritas. Intelectual renomado, sua pesquisa sobre a mediunidade é notória no contexto do problema mente-corpo. O seu pai, Alexandre Delanne, era espírita e amigo de Allan Kardec, e a sua mãe, colaborou com sua mediunidade na Codificação. Graduou-se em Engenharia. Fundou a União Espírita Francesa, em 1.882, e o jornal "Le Spiritisme", no mesmo ano. Ao lado do filósofo Léon Denis, foi um importante divulgador das ideias espíritas nessa época. Fez conferência por toda a Europa, inclusive na abertura do "I Congresso Espírita e Espiritualista", que ocorreu em 1.890. Compreendendo que o perispírito estava no centro dos fenômenos espíritas, procurou distinguir mediunismo de animismo. Auxiliou Charles Robert Richet, criador da metapsíquica, em suas pesquisas com a médium Marthe Béraud. Em 1.896 fundou a Revista Científica e Moral de Espiritismo, que por muitos anos levou a público artigos científicos e filosóficos sobre a temática espírita.
1.860
Allan Kardec – Obras Póstumas – 299/300
10 de junho de 1.860 - (Em minha casa; médium: Srta. Schmidt) - "Minha volta"
"Pergunta (à Verdade) – Acabo de receber de Marselha uma carta em que se me diz que, no seminário dessa cidade, estão estudando seriamente do Espiritismo e O Livro dos Espíritos. Que se deve augurar desse fato? Será que o clero toma a coisa peito?
Resposta – Não podes duvidar disso. Ele a toma muito a peito, porque lhe prevê as consequências e grandes são as suas apreensões. Principalmente a parte esclarecida do clero estuda o Espiritismo mais do que o supões; não creias, porém, que seja por simpatia; ao contrário, é a procura de meios para combatê-lo e eu te asseguro que rude será a guerra que lhe fará. Não te incomodes; continua a obrar com prudência e circunspeção; tem-te em guarda contra as ciladas que te armarão; evita cuidadosamente em tuas palavras e nos teus escritos tudo o que possa fornecer armas contra ti.
Prossegue em teu caminho sem temor; ele está juncado de espinhos, mas eu te afirmo que terás grandes satisfações, antes de voltares para junto de nós "por um pouco".
Pergunta – Que queres dizer por essas palavras: "por um pouco"?
Resposta – Não permanecerás longo tempo entre nós. Terás que volver à Terra para concluir a tua missão, que não podes terminar nesta existência. Se fosse possível, absolutamente não sairias daí; mas, é preciso que se cumpra a lei da Natureza. Ausentar-te-ás por alguns anos e, quando voltares, será em condições que te permitam trabalhar desde cedo. Entretanto, há trabalhos que convêm os acabes antes de partires; por isso, dar-te-emos o tempo que for necessário a concluí-los.
NOTA – Calculando aproximadamente a duração dos trabalhos que ainda tenho de fazer e levando em conta o tempo da minha ausência e os anos da infância e da juventude, até à idade em que um homem pode desempenhar no mundo um papel, a minha volta deverá ser forçosamente no fim deste século ou no princípio do outro." - Livro: Obras Póstumas
1.869
Gandhi
Encarnação de Sidarta Gautama
Idealizador do movimento pela independência da Índia e fundador do moderno Estado Indiano
Mohandas Karamchand Gandhi (2 de outubro de 1.869 – 30 de janeiro de 1.948) foi advogado, nacionalista, anticolonialista e especialista em ética política indiana, que empregou resistência não violenta para liderar a campanha bem-sucedida para a independência da Índia do Reino Unido, e por sua vez, inspirar movimentos pelos direitos civis e liberdade em todo o mundo. O honorífico Mahātmā (sânscrito: "de grande alma", "venerável"), foi utilizado pela primeira vez em sua referência em 1.914 na África do Sul. Ao ser chamado assim, em uma conferência, Ghandi se levantou, pegou a bandeja do garçom e começou a servir aos convidados. Disseram que não precisava fazê-lo, pois havia pessoas para isso, mas afirmou que tendo sido chamado de Mahātmā, tinha obrigação em servir a todos.
Nascido e criado em uma família hindu no litoral de Guzerate, oeste da Índia, e formado em direito no Inner Temple, Londres, Gandhi empregou pela primeira vez a desobediência civil não-violenta como advogado expatriado na África do Sul, na luta da comunidade indiana pelos direitos civis. Após seu retorno à Índia em 1.915, começou a organizar camponeses, agricultores e trabalhadores urbanos para protestar contra o imposto sobre a terra e a discriminação excessiva. Assumindo a liderança do Congresso Nacional Indiano em 1.921, Gandhi liderou campanhas nacionais para várias causas sociais e para alcançar o Swaraj ou o autogoverno.
Gandhi levou os indianos a desafiar o imposto salino cobrado pelos ingleses com a Marcha do Sal, de 400 km, em 1.930, e mais tarde pedindo aos britânicos que abandonassem a Índia em 1.942. Foi preso por muitos anos, em várias ocasiões, na África do Sul e na Índia. Vivia modestamente em uma comunidade residencial autossuficiente e usava o dhoti e o xale indiano tradicional, entrelaçados com fios feitos à mão em um charkha. Comia comida vegetariana simples e também realizou longos jejuns como um meio de autopurificação e protesto político.
A visão de Gandhi de uma Índia independente baseada no pluralismo religioso foi desafiada no início da década de 1.940 por um novo nacionalismo muçulmano que exigia uma pátria muçulmana separada da Índia. Em agosto de 1.947, o Reino Unido concedeu a independência, mas o Império Britânico da Índia foi dividido em dois domínios, a Índia de maioria hindu e o Paquistão de maioria muçulmana. Como muitos indianos, muçulmanos e sikhs deslocados chegaram às suas novas terras, a violência religiosa irrompeu, especialmente em Panjabe e em Bengala. Evitando a celebração oficial da independência em Delhi, Gandhi visitou as áreas afetadas, tentando proporcionar consolo. Nos meses seguintes, realizou várias greves de fome para deter a violência religiosa. O último deles, realizado em 12 de janeiro de 1.948, quando tinha 78 anos, também teve o objetivo indireto de pressionar a Índia a pagar alguns ativos em dinheiro devidos ao Paquistão. Alguns indianos pensavam que Gandhi era muito complacente com os muçulmanos. Entre eles estava Nathuram Godse, um nacionalista hindu, que assassinou Gandhi em 30 de janeiro de 1.948, disparando três vezes contra seu peito.
O aniversário de Gandhi, 2 de outubro, é comemorado na Índia como Gandhi Jayanti, um feriado nacional e em todo o mundo como o Dia Internacional da Não-Violência. Gandhi é comumente, embora não formalmente considerado o Pai da Pátria indiana. Gandhi também é chamado de Bapu (língua guzerate: carinhosamente por pai).
"A satisfação está no esforço e não na realização. Esforço total é vitória total."
"(...) Gandhi está sendo preparado e deixará a carne em tempo certo, a fim de que venha assumir a importantíssima função que lhe cumpre. Quem lhe sondar o histórico, irá encontrá-lo na personagem de um dos Grandes Budas; voltou para completar determinado curso, lutando e vencendo a custa de sacrifícios ingentes, pois a perda do “eu” não existe, sendo absolutamente certo que por evolução se fará Grande Oficial, servindo ao supremo em altas esferas, conforme o grau hierárquico atingido." - Livro: O Mensageiro de Kassapa
Gandhi (Filme de Richard Attenborough - 1.983)
Minha Vida e Minhas Experiências Com a Verdade (Livro - autobiografia)
Gandhi - Sua Vida e Mensagem para o Mundo (Livro de Louis Fischer)
1.869
Infalibilidade Papal
Concílio do Vaticano
O Concílio do Vaticano deu-se de 8 de dezembro de 1.869 a 18 de dezembro de 1.870. Foi convocado pelo papa Pio IX. As principais decisões do Concílio foram conceber uma Constituição dogmática intitulada "Dei Filius", sobre a Fé católica e a Constituição Dogmática "Pastor Aeternus" afirmando a "infalibilidade do papa" quando se pronuncia "ex-cathedra" (o que seria a partir da cadeira de "São Pedro"), em assuntos de fé e de moral. A infalibilidade papal é um dos dogmas da Igreja Católica, portanto não pode ser discutido ou questionado.
"Para que as providências tomadas assim contra o revelacionismo generalizado tivessem eficiência completa, em 1.870, pelo concílio do Vaticano foi decretada a mais vergonhosa insinuação do Catolicismo – a infalibilidade papal!... Esse foi o maior ultraje à Verdade." - Livro: O Novo Testamento dos Espíritas
1.910
Osvaldo Polidoro
Encarnação do Princípio Sagrado
Fundador do DIVINISMO - Doutrina de Deus, Doutrina de Comportamento
Osvaldo Polidoro (São Paulo, 5 de junho de 1.910 - São Paulo, 25 de dezembro de 2.000). Cumprindo Profecias Bíblicas Elias volta a carne para entregar o Evangelho Eterno ou Divinismo (neologismo por Ele criado), profetizado no Apocalipse, capítulo 14, versículos de 1 a 6. Restaurando Totalmente a Vinha do Senhor, a Doutrina de Deus, Doutrina que não tem participação de relativos enviados, a Ciência da Unidade, o Divino Monismo - Um Deus, Uma Verdade, Uma Doutrina!
Implanta o Divinismo através de Suas Obras: 116 Livros, quase 6 mil títulos de Boletins, Livretos, de doze a oitenta páginas, que se perderam a conta de quantos estão espalhados pelo Mundo. Osvaldo Polidoro doou todos os direitos autorais e lucros advindos de todas Suas Obras para Instituições Espíritas.
Funda em 1.969 a União Divinista como Sede Mundial do Divinismo, a Casa Mater do Divinismo: Áudio - em Santana. Esse local, por Obra e Graça Dele mesmo foi preparado desde Sua encarnação como José de Anchieta, quando ali esteve fazendo Sessões Divinistas com índios, caboclos e portugueses, ficando a responsabilidade da sua preservação, desde essa época, ao Caboclo Pena Branca.
Expõe e Restaura o Pentagrama Divino: Deus, Essência Divina Onipresente, Onisciente e Onipotente, que tudo origina, sustenta e destina, e cujo destino é a Reintegração Total; a Justiça Divina que corta reto e profundo, sem olhar para a esquerda e nem para a direita, e dá a cada um segundo as obras que praticar; os Dez Mandamentos da Lei de Deus, Código de Moral Divina, que ensina como cada filho de Deus deve se comportar para com Deus - Três Primeiros Mandamentos e para com o próximo - Sete Mandamentos Seguintes, visto ser a Doutrina de Deus Doutrina de Comportamento; os Dons do Espírito Santo, Carismas ou Mediunidades com Sua Função Informativa e Consoladora através de Seu uso nobre, santo e gratuito ou à Luz dos Dez Mandamentos da Lei de Deus; os Anjos, Almas ou Espíritos, Mensageiros de Deus, com sua Função Angélica e Socorrista de fraternismo entre irmãos de Jornada Evolutiva, encarnados e desencarnados. Ademais, Expõe, Restaura e Fundamenta a Significação de Jesus como Verbo Modelar e Modelador, que Viveu o Pentagrama Divino e se constitui Exemplo aos irmãos de Jornada Evolutiva de como cada um deve se comportar para voltar a ser Deus em Deus.
Dessa forma, o Sr. Osvaldo Polidoro, Princípio Sagrado, Deus ou Pai Divino, restaura a Vinha do Senhor, a Doutrina do Caminho, implantando o Divinismo, dizendo aquilo que os Grandes Iniciadores da Humanidade não puderem dizer aos seus contemporâneos, por falta de capacidade assimilativa. Deixa Tudo De Ferramentas, através de Sua Obra, a disposição de Seus filhos, encarnados e desencarnados, para que utiliando-As, possam desabrochar o Deus Interno, em menos tempo e com menos sofrimentos, atingindo assim a Sagrada Finalidade da Existência de voltar a ser Deus em Deus.
Eu Sou Deus em Deus - Áudio
Eu Sou Deus na Carne - Áudio
Eu Sou Filho daquela Mulher, a Verdade - Áudio
Eu Vim Dizer Tudo - Áudio
Eu Não Vim Infusar na Carne - Áudio
Há dois modos de vir à Mim - Áudio
Frases e ensinamentos do Princípio Sagrado, Deus ou Pai Divino em Sua última encarnação como Osvaldo Polidoro:
"Aos três anos e meio me foi dito: Compre uma Bíblia, leia sete vezes o Evangelho de Jesus segundo João. Faça dela o travesseiro da vida!"
"Em criança foi-me dito: Volte ao Mundo com o Espírito Sem Medida, mas adstrito à Vontade de Deus!" - Santana, 19 de Abril de 1.974.
"Quando Eu era mocinho de uns 15 anos. Ele me chamou na presença Dele e disse isso também: Filho Elias, lembra bem. Você é Sua consciência do Mundo, mas a carne pode entorpecer... Se encontrar um quartinho de pau a pique e desmanchar, errou. Se consertar, melhorou. Se construir um quarto de tijolo, melhorou... Se você deixar um castelo dourado para fazer a liberdade de quem o habitar, ótimo! Vá, a liberdade é Sua, a responsabilidade é Sua." - Itápolis, 28 de Março de 1.983.
"Era mocinho, tiraram-me do corpo e levaram para uma cidade, numa praça central onde havia todas as nações. Chegou a frente um Anjo Divino, tinha o aspecto da Verdade. Eu olhava para a humanidade. Ele fez com a mão aparecer um monte de lenha. Faça uma fogueira! Fiz aquela fogueira; naquela chama fui subindo e Ele ao Meu lado, varamos o espaço. Lá no fim um cone, em cima, uma agulha que varava o infinito. - Agarre isto!, e Eu agarrei. Lá, senti muito medo. - Filho Elias, do ponto em que está ninguém desce; ou se sustenta, ou se rebenta!" - Santana, 5 de Abril de 1.985.
"Eu vim com uma ordem: - Corte reto e profundo sem olhar para a esquerda e nem para a direita. Nunca confunda quem é do Sim com quem é do Não; quem é da Virtude com que é do Vício; quem é do Certo com quem é do Errado; quem é do Bem com quem é do Mal... Não confunda ninguém!" - 23 de Março de 1.997
"Vim ao Mundo assim: Filho, título do Mundo, não queira; um anel, não queira; uma roupa diferente, não queira. Não queira nada do Mundo, nada daquilo que faça você parecer ser mais do que os outros. Na Sua consciência do que é, seja o que é. (E mais uma palavra, que só disse a alguém daqui ontem, e não quero que digam a ninguém). Ele não disse: - Você está precisando de alguma coisa a mais que Eu dê para fazer o que deve! Ele disse: - Faça o que sabe: o Evangelho Eterno e tudo o mais!" - 20 de Julho de 1.977
"Filho Elias, não tenha roupa, um anel, um título, nada que o torne diferente dos outros. Tanto no Exército, como na ONU, como na Presidência da República, nada aceitei. Nunca fiz Sessão numa casa Minha, porque nunca tive. Está muito agradável, porque é a Vontade de Deus." - Itápolis, 10 de Setembro de 1.984
"Lembra-te bem, filho Elias, lá no Mundo, quem tiver de ir até Você, Eu o Senhor teu Deus enviarei. Os que estavam assinalados por Deus de um dia aparecerem na minha frente, vieram. Verdadeiramente não virá a Mim a não ser aquele a quem o Pai enviar." - Itápolis, 9 de Outubro de 1.980
"Os Grandes Sinais de Minha vida...
Os grandes sinais de Minha vida foram principalmente estes: Uma vez fui levado ao mais alto Céu da Terra, zona crística, onde o Brilho Divino reinava absoluto, de maneira que jamais poderia ser descrito.
Vi Jesus algumas vezes, que me falou e me mostrou o que fazer, no quadro da Lei, do Amor e do Batismo de Espírito Santo, uma vez que tudo era questão de consolidar e estender a Codificação da Restauração.
Tomei parte em várias reuniões no mundo espiritual, com avisos à orientação do Planeta, etc." - Anotação em Sua Bíblia.
"Se o Deus Vivo...
Se o Deus Vivo quis me falar através de Seus Divinos Emissários à frente dos quais estava e está o Cristo Planetário, quem é que se arvora com o direito de dizer em contrário? A Ele, o Pai Divino, e a Jesus, o Seu Despenseiro neste Planeta, rendo graças pelas Divinas Graças de que me fez herdeiro e possuidor." - São Paulo, 28 de Junho de 1.962. Anotação em Sua Bíblia.
"Eu escrevi Orações a mando de Deus, para vocês! Eu não leio Oração nenhuma, nunca! Eu não rezo, Eu vivo em Estado de Oração. Minha Oração chama-se Deus. Eu vivo em Unidade com Ele e quando há alguma coisa para fazer Eu converso com Deus diretamente e Ele conversa comigo, porque há uma convenção entre Nós, que Eu não falo à ninguém. Deus é minha Oração. A maior das Orações é Cumprir o Dever! O Dever é Viver os Mandamentos da Lei, é praticar o Santo Mediunismo!" - São Paulo, 24 de Dezembro de 1.995.
"De tudo que Eu fiz nesta vida, o que Eu mais usei e amei foi esta Bíblia!" - Itaim Paulista, 8 de Outubro de 1.998.
Versão utilizada e explanada pelo Princípio Sagrado, Deus ou Pai Divino em Sua última encarnação como Sr. Osvaldo Polidoro.
"Osvaldo Polidoro escreveu 116 Livros, de Boletins de 4 Páginas, de cópias, estão pelo Mundo trilhões de cópias, e, de Livretos de 100 Páginas, cadastrados Oficialmente, estão pelo Mundo, milhões deles, em diversos idiomas. Quando esteve encarnado, como Moisés e João Batista, escreveu os dois Testamentos, o Velho e o Novo.
Como Instrutor Sagrado, Biblicamente falando, sempre afirmou que, fora da Lei de Deus Vivida, das Graças do Espírito Santo cultivadas, e do Divino Comportamento também feito Divina Religião, ninguém desabrocha o Deus Interno, em menos tempo e com muito menos sofrimentos." - Boletim: "Osvaldo Polidoro Escreveu 116 Livros..."
"Por volta de mil e novecentos e dez, da Era Cristã, fizemos a primeira visita ao Brasil, com o fim de presenciar, acima de tudo, alguns elementos em trabalho ativo. Na França e nos Estados Unidos, bem pouco havia que merecesse atenção e fosse digno de observação. No Brasil, entretanto, alguns vultos se desdobravam e lançavam os marcos de uma grande obra, além de podermos ver, mergulhados na carne, alguns dos mais avançados servidores do Cristo, em preparativos para um novo lance. O plano, como nos disseram, era vasto em todos os sentidos, estando milhares de criaturas preparadas, a fim de tomar encarnação na hora aprazada e consoante fosse deixando a liça os mais antigos trabalhadores.
– Isso tudo – disse-me um dos mentores espirituais – visa aquilo que brevemente se dará, pois a determinação de Jesus é que o novo impulso parta deste país. Como sabe, todo surto carece de uma base, de um centro receptor, de onde possa desferir seus golpes contra a corrupção e o atraso. Não é possível transformar a Terra inteira num formidando centro receptivo; por isso mesmo faz-se a montagem de uma organização, de um agrupamento, a fim de estender os serviços e multiplicar as organizações e os agrupamentos. É a espiral evolutiva, é a regra comum." - Livro: O Mensageiro de Kassapa